A maioria das pessoas vai ao ginásio para ficar mais forte e em forma. Mas já reparou como se sente muito mais feliz depois de fazer exercício?
Não é só porque fez boas escolhas sobre a sua saúde!
O exercício é fundamental para construir músculos e melhorar a saúde do coração, mas existem algumas vantagens incríveis em se exercitar que podem surpreendê-lo.
Desde aumentar o humor até ajudar com o sono, o exercício faz com que se sinta melhor:
Melhore o seu cérebro
Se quer aumentar o seu poder cerebral, mexa-se!
A investigação prova que a atividade física não só ajuda a reparar e proteger as suas células cerebrais atuais, como também desencadeia o crescimento de novas células que desempenham um papel crucial na aprendizagem e na memória. 1, 2, 3
E não tem de passar horas na passadeira para colher essas recompensas de construção cerebral! Perceba o que melhor funciona para si e use isso a seu favor, seja caminhada, bicicleta, ténis ou um simples jogo de raquetes vai ajudar!
Aliviar a ansiedade e a depressão
Quando se trata de vencer a neura, o exercício é um aliado incrível.
Ao estimular a libertação de substâncias químicas e hormonas que o fazem sentir-se bem no seu cérebro, o exercício ajuda a melhorar o seu humor e a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão. 4, 5, 6
Na verdade, estudos mostram que as pessoas que se exercitam pelo menos 2 a 3 vezes por semana verificam significativamente menos depressão, raiva e stress do que pessoas que se exercitam menos frequentemente ou não se exercitam de todo. 7
Melhorar o sono
Estudos científicos mostram que as pessoas que se exercitam regularmente não só dormem mais rápido quando colocam a cabeça na almofada como também têm um sono de maior qualidade à noite. 8,9
Lembre-se que as sessões de exercício noturnas podem deixá-lo desperto antes de dormir, por isso certifique-se de agendar os seus treinos de manhã ou de tarde.
Aumentar a sensibilidade à insulina
Quanto mais sensível à insulina for, melhor o seu corpo pode queimar gordura.
Para entender como funciona, imagine isto:
Todos os dias, ouve música enquanto trabalha. À medida que as horas passam, a música começa a misturar-se com o ruído de fundo, e começa a aumentar o volume para compensar.
Depois de vários dias, o volume mais alto parece normal. E, inevitavelmente, vê-se a ampliá-lo ainda mais para que fique claro.
Em breve, sem se aperceber, tem o volume tão alto que danifica a audição – e nem sequer reparou!
A sensibilidade à insulina funciona da mesma forma. Sempre que come algo doce, precisa de insulina para transportar esse açúcar para as suas células e voltar ao normal.
Quanto mais açúcar come, mais insulina ganha e menos capacidade de resposta as suas células têm. É preciso aumentar as quantidades de insulina para fazer com que o açúcar no sangue volte aos níveis normais, assim como foi preciso um volume mais elevado para a música se destacar no exemplo anterior.
Com o tempo, esses níveis de açúcar no sangue e insulina cronicamente elevados não só fazem com que o seu corpo armazene gordura extra, como também o colocam em maior risco para diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde graves. 10, 11, 12
Estudos mostram que apenas uma sessão de exercício pode melhorar a sua sensibilidade à insulina até 16 horas após o treino. 13
Tradução: para equilibrar o açúcar no sangue e proteger a sua saúde, o exercício é uma arma secreta feroz.
Agora que reconhece as muitas vantagens de se exercitar, só há uma coisa a fazer: calçar os ténis e começar a mexer-se hoje!
Referências:
1 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25455510
2 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4915811/
3 https://www-ncbi-nlm-nih-gov.uws.idm.oclc.org/pubmed/28438770
4 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1470658/
5 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3632802/
6 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC474733/
7 https://www.researchgate.net/publication/12672987_Physical_Exercise_and_Psychological_Well-Being_A_Population_Study_in_Finland
8 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/22798253/
9 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20813580
11 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1483173/